sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

A alegria dos inocentes

A celebração da Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo é talvez a festa litúrgica mais popular na maioria dos países cristãos, embora, de si, a Páscoa da Ressurreição seja mais importante.

Apesar da decadência do espírito religioso, ainda em nossos dias a voz da graça continua a convidar a humanidade a adorar Aquele que, sendo Deus, se fez homem para nos redimir.

Para um católico, naturalmente o ponto culminante da festa de Natal é a “Missa do Galo”, que na liturgia tradicional celebra-se à meia-noite.

Noite de gala para a qual todos se preparam com esmero: a liturgia usa os melhores paramentos, o coro prepara os mais belos cânticos, os assistentes colocam suas melhores roupas, as donas-de-casa e as cozinheiras preparam os melhores pratos, os ambientes são decorados com carinho.

Mas a graça natalina suscitou igualmente toda uma cultura própria: a ceia, São Nicolau, o presépio, a árvore de Natal, os presentes, os bolos e pães especiais para a ocasião, as guloseimas, as visitas, os contos, as feiras de Natal durante o Advento, os concertos musicais natalinos, os cânticos populares, as famílias que se reúnem... tudo isso faz parte de um universo encantador que agrada especialmente às crianças.

* * *

As crianças, sim, porque representam a inocência, e a festa de Natal é a festa do Inocente por excelência, que foi o Cordeiro de Deus, capaz de restaurar todas as inocências perdidas.
O ambiente de Natal tinha então algo de maravilhoso, de evocativo de um mundo ideal: as luzes, as harmonias dos corais ou do órgão, as cores dos enfeites do pinheiro, os perfumes das flores, as comidas e bebidas servidas na ceia, os doces, os brinquedos...

Mesmo nos lares mais simples e pobres, algo desse maravilhoso penetrava, pois na realidade ele depende mais de uma disposição de alma, de uma atitude interior, do que dos próprios objetos.

A criança tem a capacidade de maravilhar-se com as menores coisas: um pedaço de cabo de vassoura pode transformar-se no mais belo e ágil corcel... Não será por isso que Nosso Senhor disse: “Quem não receber o reino do céu como uma criancinha, não entrará nele” (Mc 10, 15)? Ou seja, a inocência de alma não deveria ser privilégio das crianças, mas deveria continuar a iluminar a mente madura do adulto.

* * *

Embora todo cristão deva adorar a Deus em todas as suas manifestações terrenas, a psicologia dos povos revela que alguns são especialmente mais tocados por este ou aquele aspecto da vida de Nosso Senhor. Assim, o espanhol e o português votam particular devoção à Paixão de Cristo, embora com diferentes matizes.

Outros encontram maior fonte de piedade ao contemplar a Páscoa da Ressurreição, como os povos eslavos. E há os “natalinos” por excelência, como são os povos germânicos.

A lembrança da Redenção se acha na origem da maioria das tradições natalinas, embora já esteja se apagando da memória dos povos.

É o caso da tradição da árvore de Natal, presente um pouco por toda parte, mas especialmente cultivada na Alsácia, região que pertenceu ao Sacro Império Romano-Germânico, e que hoje faz parte da França. “Onde há uma família alsaciana, lá está a árvore de Natal”, reza um ditado francês.

Qual é a simbologia do pinheiro de Natal?

Ao menos na Alsácia, ele representa a árvore do paraíso. Por isso nele se penduram maçãs vermelhas, para lembrar o fruto proibido que levou Eva e Adão ao pecado. Nele se colocavam botões de rosa de papel colorido, que significavam o amor de Deus pelos homens e a esperança destes em uma nova vida.

Depois se acrescentaram velas para lembrar o Lumen Christi, a luz de Cristo que veio iluminar as trevas do mundo pagão. Mais tarde foram-se juntando outros ornamentos menos simbólicos, como guirlandas, fios dourados ou prateados, enquanto bolas coloridas tomaram o lugar das maçãs. Ao pé da árvore colocam-se chocolates, guloseimas, presentes e cartões de Natal destinados aos membros da família.

Tudo isso produz uma verdadeira alegria, própria ao Natal, diferente da alegria da Páscoa. Marcada pela tragédia da Paixão e Morte de Cristo na Cruz, o júbilo pascal tem o sabor do triunfo do Filho de Deus sobre o mal e o pecado.

A Natividade de Jesus, porém, produz alegrias suaves como a luz da estrela que guiou os magos do Oriente, ou como os afagos sublimes com os quais Maria Santíssima envolveu o Menino Jesus.

Suplicamos a Ela, Medianeira de todas as graças, que alcance de seu Divino Filho essa alegria de alma para todos os leitores.


Fonte: Catolicismo

Natal: cada vez que dele nos aproximamos, experimentamos por vezes a sensação paradoxal de que progressivamente dele nos distanciamos

A cada Natal de que nos aproximamos, experimentamos por vezes a sensação paradoxal de que progressivamente dele nos distanciamos ...

Isso porque, de algum tempo a esta parte, o espírito natalino vai desaparecendo do mundo moderno, imerso no culto das coisas materiais, enquanto a proclamação angélica “glória a Deus no mais alto dos Céus e paz na Terra aos homens de boa vontade” vai se tornando um ideal cada vez mais etéreo.

Hoje, só o que importa para muita gente é desfrutar a paz a todo custo, ainda que em detrimento dos princípios mais sagrados: o dinheiro, de qualquer modo e ainda que este seja escuso; e a saúde acima de tudo, gerando cuidados como o do nível de colesterol, amiúde maiores que a preocupação com o destino eterno da própria alma.

Em suma, o conhecimento, o amor e o serviço de Deus, razão de nossa existência, foram substituídos por dois ídolos desta era de falsa paz: bios e mamon (saúde e dinheiro).

Infelizmente, levados consciente ou inconscientemente pelo multissecular processo revolucionário que corrói a Cristandade desde o século XV, a generalidade dos homens participa em grau maior ou menor desse estado de espírito.

O que os leva a vegetar na “austera, apagada e vil tristeza”, de que falava Camões, em vez de arremeter, como filhos de Deus, às alturas do firmamento, das coisas mais elevadas, do sobrenatural, da contemplação e da ação dele decorrentes. Tal é a principal razão do atoleiro moral em que se encontra a humanidade, do qual ela nem sequer tem meios de sair, se não levantar as vistas.

Por Paulo Corrêa de Brito

Fonte: Catolicismo

A tradição familiar da Árvore de Natal

A tradição familiar da Árvore de Natal


A foto no alto é da pintura de Franz Streussenberger (1806 – 1879). Representa a primeira Árvore de Natal na cidade austríaca de Ried, concebida e ornada, em 1840, no lar da família Rapolter.

Depois do Presépio, a Árvore de Natal é o símbolo mais expressivo da época natalina — sobretudo em tempos passados, nos quais o aspecto comercial do Natal não era tão protuberante e agressivo.

No século XIX, a Árvore de Natal — também conhecida em alguns países europeus como a “Árvore de Cristo” — espalhou-se pelo mundo inteiro como símbolo da alegria própria ao Natal para se festejar o nascimento do Divino Infante.

Mas muitos séculos antes, consta que no período medieval, corria uma história muito bonita narrando que, na noite bendita do nascimento do Menino Jesus, muitas árvores floriam em pleno inverno em paisagens cobertas pela neve...

(Texto integral no Blog da Família)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Nossa Senhora de Guadalupe

- A primeira aparição (9 de dezembro de 1531, pela manhã)


Dez anos depois da conquista do México, no dia 9 de dezembro de 1531, Juan Diego ia para o Convento de Tlaltelolco, participar da missa e aprender o catecismo.

Ao amanhecer chegou ao pé da colina de Tepeyac, de repente ouviu uma música perfeita que parecia o gorjeio de milhares de pássaros. Muito surpreso, parou, dirigiu o seu olhar para cima da colina e viu que ela estava iluminada com uma luz estranha. A música parou e em seguida ele ouviu uma doce voz que vinha do alto da colina, chamando-o:

"Juanito, querido Juan Dieguito, aonde vai?"

Juan subiu apressadamente a colina e chegando ao topo viu a Santíssima Virgem Maria em meio a um arco-íres, com um esplendor celestial. Sua beleza e olhar bondoso inundaram seu coração de alegria infinita enquanto ouvia as ternas palavras que ela lhe dirigia.

"Saiba e entenda, você é o mais humilde dos meus filhos, Eu, a Sempre Virgem Maria, Mãe do Deus Vivo por quem nós vivemos, do Criador de todas as coisas, Senhor do céu e da terra. Eu desejo que um templo seja construído aqui, rapidamente; então, Eu poderei mostrar todo o meu amor, compaixão, socorro e proteção, porque Eu sou vossa piedosa Mãe e de todos os habitantes desta terra e de todos os outros que me amam, invocam e confiam em mim. Ouço todos os seus lamentos e remédio todas as suas misérias, aflições e dores".

Ela falou-lhe em Asteca. Disse-lhe que era a Imaculada Virgem Maria, Mãe do verdadeiro Deus. Revelou-lhe como desejava profundamente a construção de um templo, na planície, onde como Mãe Piedosa, mostraria todo seu amor e misericórdia, a ele e a todos os seus e a quantos solicitarem seu amparo.

"E para realizar esta tão maravilhosa obra, irás a casa do Sr. Bispo do México, e lhe dirás que te envio, para manifestar o que muito desejo, que ali naquela planície se edifique um templo. Lhe contarás tudo o que viu, admirou e ouviu. Estejas seguro de que estarei muito agradecida por todo trabalho e fadiga que terás neste empreendimento, e lhe recompensarei muito bem, porque te farei muito feliz. Já ouviu tudo o que desejo, menor de todos os meus filhinhos; vai e põem todo o seu esforço neste trabalho".

Juan se inclinou diante dela e disse: "Minha senhora eu vou cumprir tudo o que me foi pedido, me despeço de Ti, eu que sou teu servo mais humilde".

Quando Juan chegou na casa do Sr. Bispo D. Juan Zumárraga, foi conduzido até sua presença, e lhe contou tudo o que Maria Mãe de Deus havia lhe dito.

No entanto o Sr. Arcebispo não parecia acreditar em suas palavras, pedindo que volta-se outro dia para que eles conversassem com mais tempo.

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- A segunda aparição (mesmo dia 9 de dezembro de 1531, pela tarde)



Neste mesmo dia Juan Diego regressou ao cume da colina e encontrou a Santíssima Virgem, que estava esperando-o. Com lágrimas de tristeza ele contou-lhe como havia fracassado em sua missão.

J.D.: "Senhora, eu fui onde você mandou para levar Sua mensagem, como me havia instruído. Ele recebeu-me benevolentemente e ouviu-me atentamente, mas quando respondeu, pareceu-me não acreditar. Ele disse: "Volte depois, meu filho e eu o ouvirei com muito prazer. Examinarei o desejo que você trouxe, da parte da Senhora". Entendo pelo seu modo de falar, que não acredita em mim e que seja invenção da minha parte, o Seu desejo de construção de um templo neste lugar para Você. E que isso não é Sua ordem. Por isso eu, encarecidamente lhe peço, Senhora e minha Criança, que instrua a alguém mais importante, bem conhecido, respeitado e estimado para que acreditem. Porque eu não sou ninguém, sou um barbantinho, uma escadinha de mão, o fim da cauda, uma folha. E você, minha Criança, a minha filhinha caçula, minha Senhora, envia-me a um lugar onde eu nunca estive! Por favor, perdoe o grande pesar e aborrecimento causado, minha Senhora e meu Tudo."

Ela então lhe pediu que voltasse a visitar o Sr. Arcebispo no dia seguinte.

V.G.: "Escuta, meu filho caçula, você deve entender que eu tenho vários servos e mensageiros, aos quais Eu posso encarregar de levar a mensagem e executarem o meu desejo, mas eu quero que você mesmo o faça. Eu fervorosamente imploro, meu caçula, e com severidade Eu ordeno que volte novamente amanhã ao Bispo. Você vai em meu Nome e faça saber meu desejo: que ele inicie a construção do templo como Eu pedi. E novamente diga que Eu, pessoalmente, a Sempre Virgem Maria, Mãe de Deus Vivo, lhe ordenei."

Juan Diego cumpriu com o que lhe foi pedido pela Santíssima Virgem.

No dia seguinte conseguiu ver o bispo, depois de muito trabalho, ele lhe contou absolutamente tudo. O bispo lhe fez muitas perguntas.

O Sr. Bispo lhe pareceu conveniente pedir uma prova que confirmasse tudo aquilo.

Também mandou uns servidores para que seguissem ao índio, mas quando se dirigiam novamente ao cerro do Tepeyac, lhe perderam de vista!

Eles ficaram bem chateados e disseram ao bispo que tinham sido enganados por Juan Diego. O bispo tinha uma razão mais para não acreditar.

Eles, então, decidiram castigar o índio se ele voltasse a aparecer.

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- A terceira aparição (10 de dezembro pela tarde)



Ao índio novamente a Virgem Maria de Guadalupe apareceu. Ele a contou o que tinha conversado com o Bispo. E Ela prometeu-lhe que daria um sinal na manhã seguinte.

V.G.: "Muito bem, meu queridinho, você retornará aqui amanhã, então levará ao Bispo o sinal por ele pedido. Com isso ele irá acreditar em você, e a este respeito, ele não mais duvidará nem desconfiará de você, e sabe, meu queridinho, Eu o recompensarei pelo seu cuidado, esforço e fadiga gastos em Meu favor. Vá agora. Espero você aqui amanhã".

Mas Juan não voltou!

Não pode cumprir este encargo, pois seu tio, chamado Juan Bernardino, estava gravemente enfermo quando ele chegou à sua casa.

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- A quarta aparição (terça-feira, 12 de dezembro de 1531, pela madrugada)



Dois dias depois, aos 12 de dezembro, Juan Bernardino estava agonizante, e Juan Diego tratou logo de conseguir um sacerdote em Tlaltelolco.

Chegou a ladeira da colina e optou por ir pelo lado oriente para evitar que a Virgem Santíssima o visse passar. Primeiro queria atender a seu tio.

Com grande surpresa a viu descer da colina e vir a seu encontro a Virgem Maria.

Juan lhe pediu desculpas por não ter vindo no dia anterior.

J.D.: "Minha Criança, a mais meiga de minhas filhas, senhora, Deus permita que você esteja contente. Como você está nesta manhã? Está bem de saúde? Senhora e minha Criança. Vou lhe causar um pesar. Sabe, minha Criança, um de Seus servos, está muito doente, meu tio. Ele contraiu uma peste, e está perto de morrer. Eu estou indo depressa à Sua casa no México para chamar um de Seus sacerdotes, querido pelo Nosso Senhor, para ouvir sua confissão e absolvê-lo, porque desde que nós nascemos, aguardamos o trabalho de nossa morte. De forma que, se eu for, retornarei aqui brevemente, então levarei Sua mensagem. Senhora e minha Criança, perdoe-me, seja paciente comigo. Eu não Te enganarei, minha Caçula. Amanhã eu voltarei o mais rápido possível."

Depois de ouvir as palavras de Juan Diego, Ela lhe respondeu:

V.G.: "Ouça e compreenda, filho meu, és o menor, que é que te assusta e te aflige. Não perturbe teu coração, nem com essa nem com nenhuma outra enfermidade, ou angustia. Por acaso não estou aqui eu que sou tua mãe? Não estás debaixo de meu manto? Não sou eu tua saúde? Que mais lhe falta? Não te aflijas com a enfermidade de teu tio, que não morrerá agora, te asseguro que já está curado".

Quando Juan ouviu estas palavras, sentiu-se consolado e contente.

Ela lhe pediu que fosse ver o Bispo, e levasse o sinal e prova que ele havia pedido, para crer.

E Ela lhe disse:

V.G.: "Sobe, meu filhinho, ao cume aonde me viste e lhe dei as primeiras ordens, lá verás que há diferentes rosas de Castilla; corte-as, recolha e em seguida traga-as para mim".

Era mês de dezembro, muito frio, cheio de gelo... não dariam rosas...

Juan Diego subiu sem duvidar, e quando chegou ou cume ficou muito espantado, pois pelas belas rosas que via. Tinham cores vivas e aromas fortes.

Rapidamente começou a colhê-las, e colocando-as em seu "ayate" levou-as até a Virgem.

Ela tomou as rosas em suas mãos e novamente as colocou no oco do ayate de Juan.

Ela lhe disse:

V.G.: "Filhinho, aqui está o sinal, que deves levar para o Sr. Arcebispo. Dirás-lhe, em meu nome, que veja nele minha vontade que tem de ser cumprida. E que tu és o meu embaixador, muito digno de confiança. Rigorosamente te ordeno que só o Arcebispo veja o que tens em sua tilma, e descubra o que levas".

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- Aparição da imagem na "tilma" de Juan Diego (12 de dezembro de 1531, pela manhã).



Quando Juan Diego chegou diante do Arcebispo Frei D. Juan de Zumárraga, e lhe contou com todos os detalhes a quarta aparição da Santíssima Virgem, abriu a sua tilma, para mostrar a ele as flores que caíram do céu.

Neste instante, diante da imensa surpresa do Sr. Arcebispo e de seus contemporâneos, apareceu a imagem da Santíssima Virgem Maria, maravilhosamente pintada com as mais delicadas cores, sobre a tilma de Juan, da mesma maneira que está hoje!

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- A quinta aparição e cura de Juan Bernardino (12 de dezembro de 1531, pela manhã).



No mesmo dia 12 de dezembro, muito rapidamente a Santíssima Virgem, apareceu na casa de Juan Bernardino para curá-lo de sua mortal enfermidade. Seu coração encheu-se de alegria quando ela lhe deu a feliz mensagem de que milagrosamente seu retrato estava na tilma de Juan Diego.

Fonte: Virgem Peregrina da Família


segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PAI NOSSA

Foi Ele mesmo quem nos ensinou o Pai Nosso

Foi Ele mesmo quem nos ensinou o Pai Nosso

“Ensinai-nos a rezar”, pediram os Apóstolos a Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus.

E o bom Mestre respondeu: “Eis como deveis rezar: Padre nosso, que estais nos Céus, etc.”

Foi, assim, Ele mesmo quem nos ensinou o Padre Nosso. Que respeito e que amor devemos ter por essa prece!

Vamos tornar compreensível a significação das sublimes palavras do Padre Nosso, a fim de que todos penetrem em seu sentido, quando o recitem.

As pessoas piedosas aprenderão assim como se pode meditá-lo todos os dias de sua vida, pensando em cada um dos pedidos desta oração.

* * *

Pai Nosso...

É a alma que se dirige a Deus e o chama Pai. Ah! Ninguém é tão Pai como Ele, e é Ele quem deseja que nós lhe demos esse nome! Que ternura de sua parte, e que honra para nós! Filhos de rei, sede orgulhosos das glórias de vosso nascimento.

O humilde obreiro, o modesto trabalhador têm assim tantos títulos de verdadeira nobreza: são filhos do Rei do Céu.

“Pai nosso”, e não “meu Pai”, porque não somos seus filhos únicos. Nós temos por irmãos todos os homens, que devemos amar como sendo da mesma família que nós.

Que estais no Céu...

O Céu é a morada de sua glória; é lá que Ele nos espera. É de lá que Ele vela sobre nós e espalha sobre nós seus benefícios. É lá que Ele nos prepara e reserva sua herança. Os bens do pai não pertencem aos filhos?

Santificado seja o vosso nome!

Quer dizer, que Vós mesmo, meu Deus — Vós, a grandeza, a majestade, a santidade, a perfeição infinita —, sejais conhecido, amado, bendito, honrado e adorado por todos!

Que todas as almas se santifiquem, glorificando-Vos! Que todas as línguas, que todos os povos, cristãos e infiéis, vos celebrem. Que ninguém blasfeme o vosso nome três vezes santo.

Venha a nós o vosso reino!

Por vosso poder, já reinais sobre todas as criaturas. Mas reinai também nos corações, por vossa graça! Fazei-nos reinar um dia convosco no Céu.

Que venha logo esse reino completo, esse reino eterno, que será o vosso no fim dos tempos, quando Satã terá sido despojado do seu poder, e reinareis por vossa misericórdia sobre os eleitos, e por vossa justiça sobre vossos inimigos, para sempre impotentes!

E, enquanto esperamos isso, que vossa vontade seja feita assim na Terra como no Céu.

Os santos, que estão convosco no paraíso, vos são plenamente submissos, vossa vontade é a sua lei. Que os homens que estão na Terra não tenham outras regras que vossos santos mandamentos; que, não contentes de executar vossos preceitos e os da Igreja, se esforcem mesmo de praticar vossos conselhos; que aspirem à prática do desapego, da renúncia aos bens da terra, da castidade perfeita e da obediência!

Enfim, que aceitem com resignação, e mesmo com amor, todas as provas pelas quais apraz-Vos de os punir ou de os purificar.

(extraído da obra de P. Berthier M.S., , abalizado autor de espiritualidade francês, Le livre de Tous, Maison de la Bonne Presse, Paris, 1808, pp. 374-5)

SÃO MIGUEL ARCANJO

São Miguel Arcanjo

São Miguel: "Quem é como Deus?"

Em hebraico mîkâ'êl significa: "Quem (é) como Deus?"

Nas Escrituras vemos referência nominal ao Arcanjo São Miguel em quatro passagens: duas delas na profecia de Daniel (cap. 10, 13 e 21; e cap.12, 1); uma na Epístola de São Judas Tadeu* (cap. Único, vers. 9) e a última no Apocalipse (cap. 12, 7-12).

No livro de Daniel, esse Santo Arcanjo aparece como "príncipe e protetor de Israel", que se opõe ao "príncipe" ou celestial protetor dos persas. (Nas Escrituras os Anjos chamados com freqüência príncipes).

Segundo São Jerônimo e outros comentadores, o Anjo Protetor da Pérsia teria desejado que ficassem ali alguns judeus para mais dilatarem o conhecimento de Deus; porém São Miguel teria desejado e pedido a Deus que todos os judeus voltassem logo para a Palestina, a fim de que o templo do Senhor fosse reconstruído mais depressa.

Essa luta espiritual entre os dois Anjos teria durado vinte e um dias.

São Judas Tadeu, na sua Epístola (vers. 9), alude a uma disputa de São Miguel com o demônio sobre o corpo de Moisés: o glorioso Arcanjo, por disposição de Deus, queria que o sepulcro do Profeta permanecesse oculto; o demônio, porém procurava torná-lo conhecido, com o fim de dar aos judeus ocasião de caírem em idolatria, por influência dos povos pagãos circunvizinhos.

No Apocalipse, São João apresenta São Miguel capitaneando os Anjos bons, em uma grande batalha no céu contra os Anjos rebeldes, chefiados por Satanás, ali chamado dragão, o qual é precipitado nos abismos infernais junto com seus sequazes (Apoc 12, 7-12).

A Igreja não definiu nada de particular sobre São Miguel, mas tem permitido que as crenças nascidas da tradição cristã a respeito do glorioso Arcanjo sigam livre curso na piedade dos fiéis e na elaboração dos teólogos.

Há uma piedosa crença de que São Miguel era, no Antigo Testamento, o defensor do povo escolhido – Israel; e hoje da Igreja.

O que está em consonância com o que é dito no livro de Daniel: "Eis que veio em meu socorro Miguel, um dos primeiros príncipes. ... Miguel, que é o vosso príncipe" – isto é, dos judeus (Dan 10, 13 e 21). "Se levantará o grande príncipe Miguel, que é o protetor dos filhos do teu povo" – o povo de Israel (Dan 12, 1).

A crença de que São Miguel é o Anjo Protetor da Igreja é muito antiga, sendo já confirmada pelo Pastor de Hermas, célebre livro cristão do século 2º, no qual se lê: "O grande e digno Miguel é aquele que tem poder sobre este povo" (os cristãos).

Ademais, ela é partilhada pelos teólogos e pela própria Igreja, que a manifesta de muitas maneiras.

Uma segunda crença geral é a que São Miguel tem também o poder de admitir ou não as almas no Paraíso.

No Ofício* deste Santo Arcanjo, no antigo Breviário Romano*, São Miguel era chamado Guarda do Paraíso, ao qual o próprio Deus se dirige nos seguintes termos: "Eu te constituí chefe sobre todas as almas a serem admitidas".

E na Missa pelos defuntos rezava-se: "Ó Porta-estandarte São Miguel, conduzi-as à luz santa".

Ainda uma terceira crença, ou melhor, opinião, é a de que São Miguel ocupa o primeiro lugar na hierarquia Angélica.

Sobre este ponto há divergência entre os teólogos, mas tal opinião tem a seu favor vários Padres da Igreja*, gregos, e parece ser corroborada pela liturgia latina, que se referia ao glorioso Arcanjo como "Príncipe da milícia celeste, a quem honram os habitantes do Céu"; e pela liturgia grega que o chama Archistrátegos, isto é, Generalíssimo.

Na Idade Média, São Miguel era padroeiro especial das Ordens de Cavalaria*, que defendiam a Cristandade contra o perigo maometano.

(Fonte: "Os Santos Anjos Nossos celestes protetores, Autor: Plínio Maria Solimeo – Editora Artepress – http://www.livrariapetrus.com.br/)

SÃO RAFAEL ARCANJO

São Rafael Arcanjo

Em hebraico, Refâ'êl tem o sentido de: "Deus curou" ou "Medicina de Deus".

Ele próprio revelou sua elevada hierarquia depois de ajudar o jovem Tobias, que cria estar em presença de um simples homem: "Eu sou o Anjo Rafael, um dos sete (espíritos principais) que assistimos diante de Senhor" (Tob 12, 15). Autorizados especialistas em Sagradas Escrituras também consideram o Arcanjo São Rafael um Serafim.

Este insigne Arcanjo é protetor especial contra o demônio, padroeiro e guia dos viajantes, sanador dos enfermos.

Todos esses ofícios estão amplamente ilustrados no livro de Tobias: ele protege na viagem o jovem Tobias (caps. 4 a 10); restitui a vista a Tobias-pai, mediante a aplicação do fel de um peixe (cap.11, 13- 15); livra o jovem Tobias e Sara das insídias do demônio, mediante a fumaça das vísceras do mesmo peixe, e encadeia o demônio no deserto do Egito (cap. 8, 2- 3); apresenta as boas obras e as orações do velho Tobias a Deus (cap. 12, 12).

(Fonte: "Os Santos Anjos Nossos celestes protetores, Autor: Plínio Maria Solimeo – Editora Artepress – www.livrariapetrus.com.br)

NOVENA DO SANTO ANJO DA GUARDA

Segunda-feira, 3 de Agosto de 2009

Novena ao Santo Anjo da Guarda

Ó meu angélico companheiro e amigo fidelíssimo, Santo Anjo da Guarda! Eu vos agradeço todo o amor e cuidado que até hoje me dedicastes. Humildemente vos rogo pelo terno amor que me tendes, intercedei por mim ante o trono de Deus e preservai-me de todo o pecado mortal.

Protegei-me em todos os perigos da alma e do corpo. Imprimi profundamente no meu coração o santo temor de Deus, e não permitais que eu seja manchado com nódoa alguma de impureza, para que o meu coração fique sempre puro e casto.

Assisti-me em todas as atribulações desta vida, fortificai-me na hora da morte e conduzi a minha alma imaculada ante o tribunal de Deus, para que mereça gozá-Lo convosco por todos os séculos. Amém.

(Fonte: livro “Novenas para todas as necessidades”, Editora Artpress – www.livrariapetrus.com.br)

JUIZA NEGA PROIBIÇÃO DE CRICIFIXO EM REPARTIÇÕES

Segunda-feira, 31 de Agosto de 2009

Juíza nega proibição de crucifixo em repartições

No dia 21 de agosto o jornal o Estado de S. Paulo publicou que Símbolos religiosos — crucifixos, imagens e outros — poderão permanecer expostos nas repartições públicas.

A decisão é da juíza Maria Lúcia Lencastre Ursaia, da 3ª Vara Cível Federal de São Paulo, que, liminarmente, indeferiu pedido da Procuradoria da República em ação civil para a retirada dos símbolos dos prédios da União em todo o Estado.

A ação foi aberta a partir de representação, cujo autor teria se sentido ofendido com um crucifixo pendurado no plenário da Câmara Municipal de São Paulo.

O Ministério Público Federal viu desrespeito ao princípio da laicidade do Estado, da liberdade de crença, da isonomia, bem como ao princípio da impessoalidade da administração e ao princípio processual da imparcialidade.

A juíza destacou que o Estado laico não deve ser entendido como instituição anti-religiosa ou anticlerical.

O Estado laico foi a primeira organização política que garantiu a liberdade religiosa. A laicidade não pode se expressar na eliminação dos símbolos religiosos, mas na tolerância aos mesmos.”
Por Fausto Macedo

sábado, 25 de julho de 2009

Santa Maria Madalena: Contrição perfeita que levou á santidade: parte 2

Santa Maria Madalena: Contrição perfeita que levou à santidade :: parte 2

Aos pés da cruz junto com Nossa Senhora

Chegou o momento da Paixão. São Pedro negou o Mestre, e todos os Apóstolos fugiram. Somente algumas santas mulheres percorreram a Via Dolorosa junto ao divino Redentor.

Aos pés da cruz, Maria Madalena encontrou-se acompanhando Nossa Senhora e São João Evangelista. Quando o corpo de Jesus foi depositado no sepulcro novo de José de Arimatéia, Madalena estudou bem o modo como ele era feito e a pedra com que selaram sua entrada.

(continuação da parte 1. Clique aqui para ler)

Narra São João: “No primeiro dia da semana, foi Maria Madalena ao sepulcro, de manhã, sendo ainda escuro, e viu a pedra retirada do sepulcro”. Surpresa, ela pensou primeiro em avisar os discípulos.

Relatou o que vira a São Pedro, que com São João Evangelista correu para o sepulcro, e os seguiu. E acrescenta São João: “Entretanto, Maria Madalena conservava-se na parte externa do sepulcro, chorando.

Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para o sepulcro, e viu dois anjos vestidos de branco, sentados no lugar onde fora posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. Eles disseram-lhe: Mulher, por que choras?

Respondeu-lhes: Porque levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram”. Então voltou-se e viu Nosso Senhor. Mas, devido à penumbra e pela veste, julgou ser o jardineiro. Perguntou-lhe Jesus: “Mulher, por que choras? A quem procuras?”.

Ela, sempre pensando que fosse o jardineiro, respondeu-lhe: “Se tu o levaste, dize-me onde o puseste; eu irei buscá-lo”.

Nosso Senhor lhe disse então: “Maria!”. Reconhecendo o Redentor, ela só pôde exclamar: “Raboni!”, que em hebraico quer dizer Mestre (Jo 20, 1-18).

Maria Madalena nas Gálias, segundo a tradição

Mais tarde, depois do martírio de Santo Estevão, de acordo com os Atos dos Apóstolos desencadeou-se uma perseguição tão violenta dos judeus contra os cristãos em Jerusalém, que todos os fiéis, com exceção dos Apóstolos, se retiraram da cidade para a Judéia e a Samaria.

O que leva a supor que também Maria Madalena e seus irmãos saíssem da Cidade Santa dirigindo-se para a Galiléia. Quando a perseguição cessou, voltaram eles para Jerusalém, onde permaneceram até o ano de 45, mas houve uma segunda grande perseguição.

São Pedro partiu então para Roma, e a Virgem Santíssima foi conduzida por São João Evangelista a Éfeso. Os Padres gregos afirmam que para lá foi também Santa Maria Madalena, tendo morrido e sido enterrada naquela cidade.

Mas outra tradição, não menos vigorosa, afirma que ela e seus irmãos, mais alguns outros cristãos, foram presos pelos judeus em Jerusalém e colocados no mar num barco sem remo, sem leme, e sem as mínimas condições para navegar, a fim de perecerem num naufrágio.

Alguns afirmam que São Maximino, um dos 72 discípulos do Senhor, e Sidônio (o cego de nascença de que fala o Evangelho, e que foi curado por Nosso Senhor) e mesmo José de Arimatéia sofreram a mesma sorte.

Entretanto, o barco dirigiu-se milagrosamente para a Sicília, e de lá para a França, chegando finalmente a Marselha, que era então um dos principais portos das Gálias.

São Maximino foi bispo de Aix, e São Lázaro encarregou-se da igreja de Marselha.

Santa Marta reuniu em Tarascão uma comunidade de virgens, e Maria Madalena, depois de ter trabalhado eficazmente na conversão dos marselheses, retirou-se para viver na solidão, refugiando-se numa gruta que se encontra na igreja de São Vítor, em Marselha.

Mas, como não julgasse tal lugar suficientemente recolhido, afastou-se para uma montanha entre Aix, Marselha e Toulon, “La Sainte Baume” (a Santa Montanha ou Santa Gruta), como dizem os habitantes do lugar.

Lá permaneceu cerca de trinta anos, levando vida contemplativa e penitencial.

Enfim, estando para morrer, os anjos levaram-na para junto de São Maximino, de quem recebeu os últimos sacramentos, entregando sua alma a Deus.

Seu corpo foi então, segundo a tradição, levado para um povoado vizinho –– a Villa Lata, depois São Maximino –– onde esse bispo havia construído uma capela.

No século VIII, por temor dos sarracenos, suas relíquias foram trasladadas para um lugar seguro, tendo ficado esquecidas até que Carlos II, rei da Sicília e Conde da Provença, as encontrou em 1272.

Entretanto, a urna de Santa Maria Madalena desapareceu no século XVI, durante as guerras de religião entre católicos e protestantes.

(Extraído de Catolicismo, por Plinio Maria Solimeo)

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O QUE É INDULGENCIA?

O que é uma Indulgência?

1 - Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos.

2 - A indulgência é parcial ou plenária, conforme liberta em parte ou no todo, da pena temporal devida pelos pecados.

3 - Ninguém pode lucrar indulgências a favor de outras pessoas vivas.

4 - Qualquer fiel pode lucrar indulgências parciais ou plenárias para si mesmo ou aplicá-las aos defuntos, como sufrágio.

5 - O fiel que, ao menos com o coração contrito, faz uma obra enriquecida de indulgência parcial, com o auxílio da Igreja alcança o perdão da pena temporal, em valor correspondente ao que ele próprio já ganha com sua ação.

6 - O fiel cristão que usa objetos de piedade (crucifixo ou cruz, rosário, escapulário, medalha) devidamente abençoados por qualquer sacerdote ou diácono, ganha indulgência parcial. Se os mesmos objetos forem bentos pelo Sumo Pontífice ou por qualquer bispo, o fiel, ao usá-los com piedade, pode alcançar até a indulgência plenária na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, se acrescentar alguma fórmula legítima de profissão de fé.

7 - Para que alguém seja capaz de lucrar indulgências, deve ser batizado, não estar excomungado e encontrar-se em estado de graça, pelo menos no fim das obras prescritas. O fiel deve também ter intenção, ao menos geral, de ganhar a indulgência, e cumprir as ações prescritas, no tempo determinado e no modo devido, segundo o teor da concessão.

8 - A indulgência plenária só se pode ganhar uma vez ao dia. Contudo, o fiel em artigo de morte pode ganhá-la, mesmo que já a tenha conseguido nesse dia. A indulgência parcial pode ganhar-se mais vezes ao dia, se expressamente não se determinar o contrário.

9 - A obra prescrita para alcançar a indulgência plenária anexa a uma igreja ou oratório é a visita aos mesmos. Neles se recitam a oração dominical e o símbolo dos apóstolos (Pai Nosso e Credo), a não ser caso especial em que se marque outra coisa.

10 - Para lucrar a indulgência plenária, além da repulsa de todo o afeto a qualquer pecado até venial, requerem-se a execução da obra enriquecida da indulgência e o cumprimento das três condições seguintes: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice.

Com uma só confissão podem ganhar-se várias indulgências, mas com uma só comunhão e uma só oração alcança-se uma só indulgência plenária.

As três condições podem cumprir-se em vários dias, antes ou depois da execução da obra prescrita. Convém, contudo, que tal comunhão e tal oração se pratiquem no próprio dia da obra prescrita.

Se falta a devida disposição, ou se a obra prescrita e as três condições não se cumprem, a indulgência será só parcial, salvo o que se prescreve nos nn. 27 e 28 em favor dos ‘impedidos’.

A condição de se rezar nas intenções do Sumo Pontífice se cumpre ao se recitar nessas intenções um Pai Nosso e uma Ave Maria, mas podem os fiéis acrescentar outras orações, conforme sua piedade e devoção.

11 - Concede-se indulgência parcial ao fiel que, no cumprimento de seus deveres e na tolerância das aflições da vida, ergue o espírito a Deus com humildade e confiança, acrescentando alguma piedosa invocação, mesmo só em pensamento.

(“Manual das Indulgências”, editado pela Penitenciária Apostólica em 29 de junho de 1968 - Edições Paulinas, São Paulo, 1990)



sábado, 4 de julho de 2009

AS 12 PROMESSAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS. ELE EMPRE CUMPRE O QUE PROMETE. EXPERIMENTE!

Nosso Senhor apareceu numerosas vezes a Santa Margarida Maria Alacoque (de 1673 até 1675).

Nessas aparições, Ele fez 12 promessas.

Leia-as com atenção.

Você perceberá os grandes benefícios espirituais que essa devoção lhe trará.

1ª Promessa: A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”.

2ª Promessa: “Eu darei aos devotos de meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.”

3ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”.

4ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”.

5ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”.

6ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”.

7ª Promessa: “Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias”.

8ª Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”.

9ª Promessa: “As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.”

10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos ”.

11ª Promessa: "As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no meu Coração”.

12ª Promessa: “A todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

Releia com atenção a 1ª. Promessa...

O Sagrado Coração pede apenas para você colocar a imagem dEle em sua casa, para receber essas bênçãos prometidas.

domingo, 14 de junho de 2009

Muitas vezes a Associação do SCJ oferece aos seus amigos uma Santa Missa rezada pelas suas intenções, por seus parentes e amigos.

Mas nem sempre as pessoas sabem a importância que esta Missa tem para sua fé e para todos os católicos.

São Leonardo de Porto Maurício descreveu estes benefícios no texto O Tremendo Valor da Santa Missa.

- Através da Santa Missa, sois preservados de muitos perigos e infortúnios, que de outra forma cairiam sobre vós. Vós encurtais vosso Purgatório a cada Missa.


- Deus vos perdoa todos os pecados veniais que estais determinados a evitar. Ele vos perdoa todos os vossos pecados desconhecidos que jamais confessareis. O poder de Satanás sobre vós é diminuído.


- Cada Missa irá convosco ao Julgamento e implorará por perdão para vós.


- Por cada Missa tendes diminuída a punição temporal devida a vossos pecados, mais ou menos, de acordo com vosso fervor.

- Assistindo devotamente à Santa Missa, rendeis a maior homenagem possível à Sagrada Humanidade de Nosso Senhor.

- Através do Santo Sacrifício, Nosso Senhor Jesus Cristo repara por muitas de vossas negligências e omissões.

- Ouvindo piedosamente a Santa Missa, ofereceis às Almas do Purgatório o maior alívio possível.

- Uma Santa Missa ouvida durante vossa vida será de maior benefício a vós do que muitas ouvidas por vós após vossa morte.

- Através da Santa Missa, sois preservados de muitos perigos e infortúnios, que de outra forma cairiam sobre vós. Vós encurtais vosso Purgatório a cada Missa.

- Durante a Santa Missa, vós ajoelhais entre uma multidão de santos Anjos, que estão presentes ao Adorável Sacrifício com reverente temor.

- Pela Santa Missa sois abençoados em vossos bens e empreendimentos temporais.

- Quando ouvis a Santa Missa devotamente, oferecendo-a ao Deus Todo

-Poderoso em honra de qualquer Santo ou Anjo em particular, agradecendo a Deus pelos favores dispensados nele, etc., etc., vós conseguis para aquele Santo ou Anjo um novo grau de honra, alegria e felicidade, e dirigis seu amor e proteção especiais para vós.

- Toda vez que assistis a Santa Missa, entre outras intenções, deveis oferecê-la em honra do Santo do dia.

(da obra O Tremendo Valor da Santa Missa, de São Leonardo de Porto Maurício - Imprimatur + Michael Augustine,Archbishop of New York, Jan 2, 1890)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

REFORMA PROTESTANTE - CONTRA REFORMA


Inquisição, uma das modalidades da Contra-Reforma católica.

A Contra-Reforma, de modo geral, consistiu em um conjunto de medidas tomadas pela Igreja Católica com o surgimento das religiões protestantes. Longe de promover mudanças estruturais nas doutrinas e práticas do catolicismo, a Contra-Reforma estabeleceu um conjunto de medidas que atuou em duas vias: atuando contra outras denominações religiosas e promovendo meios de expansão da fé católica.

Uma das principais medidas tomadas foi a criação da Companhia de Jesus. Designados como um braço da Igreja, os jesuítas deveriam expandir o catolicismo ao redor do mundo. Contando com uma estrutura hierárquica rígida, os jesuítas foram os principais responsáveis pelo processo de catequização das populações dos continentes americano e asiático. Utilizando um sistema de rotinas e celebrações religiosas regulares, a Companhia de Jesus conseguiu converter um grande número de pessoas nos territórios coloniais europeus.

A Inquisição, instaurada pelo Tribunal do Santo Oficio, outra instituição eclesiástica criada na Contra-Reforma, teve como principal função combater o desvio dos fiéis católicos e a expansão de outras denominações religiosas. Além de perseguir protestantes, a Santa Inquisição também combateu judeus e islâmicos, que eram considerados pecadores e infiéis. Entre outras formas, a Inquisição atuava com a abertura de processos de investigação que acatavam denúncias contra hereges e praticantes de bruxaria. Caso fossem comprovadas as denúncias, o acusado era punido com sanções que iam desde o voto de silêncio até a morte na fogueira.

Em 1542, o Concílio de Trento, uma reunião dos principais líderes da Igreja organizada pelo papa Paulo III, selou o conjunto de medidas tomadas pela Contra-Reforma. No Concílio de Trento estabeleceu-se o princípio de infabilidade papal e a declaração do Índex, conjunto de livros proibidos pela Igreja. Além disso, a Vulgata foi estabelecida como versão oficial da Bíblia Sagrada, foi proibida a venda de indulgências e todas as doutrinas católicas foram reafirmadas.

IGREJA CATÓLICA

Desde o século XVI o Cristianismo tem sido a principal religão do Brasil, predominando a Igreja Católica Romana.
O catolicismo no Brasil foi trazido por missionários que acompanharam os exploradores e colonizadores portugueses nas terras do Brasil. O catolicismo possui grande presença social, política e na cultura do Brasil.

História

O Cristianismo chegou no Brasil já no descobrimento e lançou profundas raízes na sociedade. Em 1549, seis jesuítes da Companhia de Jesus acompanharam o Governador-Geral Tomé de Souza, estes eram chefiados pelo Padre Manoel de Nóbrega, em 1580 os carmelitas descalços chegaram ao Brasil e em 1581 tiveram início as missões dos beneditinos.
Durante o século XVI e XVII, o governo português representados pelos governadores-gerais buscaram o equilíbrio entre o governo central e a Igreja Católica, com o intuito de diminuir e administrar os conflitos existentes entre os missionários, os colonos e os índios.
Com isso, o estados controlava a atividade eclesiática da colônia por meio do padroado, assim arcava com o sustento da igreja e ganhava a obediência e o reconhecimento da Igreja.
Além disso, o estado nomeava os bispos e párocos e concedia licenças para a construção de novas igrejas, ajudando financeiramente todo este processo.

Logo após a Proclamação da república, foi decrata a separação entre o Estado e a Igreja, assim a repúblicava acabou com o padroado e reconheceu o caráter leio do Estado, garantindo a liberdade religiosa.

O governo de Getúlio Vargas foi marcado pela aprovação da Constituição de 1934, onde prevê uma colaboração entre a Igreja e o Estad, neste momento foram atendidas várias reivindicações católicas, tais como: Aulas religiosas facultativas nas escolas públicas e a presença do nome de Deus na constituição.

Hoje, a Igreja Católica é constituída por três vertentes são elas:
- O clero tradicionalista, onde são defendidas práticas ortodoxias e o conservadorismo;
- Teologia da Libertação, uma espécie de esquerda eclesiástica;
- Renovação Carismática, movimentos vigorosos e mais recentes da Igreja

As principais tradições populares católicas no Brasil são:
- Peregrinação à Nossa Senhora da Aparecida (Padroeira do Brasil);
- Círio de Nazaré;
- Festa do Divino.

Por Thiago Ribeiro
Equipe BrasilEscola.com

A IMPORTÂNCIA DA CONFISSÃO

Uma pesquisa preparada pelo Instituto de Estatística da Igreja católica, sob a direção do Padre Witold Zidaniewicz, publicada pelo jornal Niedziela, da Polônia, revela dados sobre a prática da confissão no país.

O jornal católico informou que os fiéis da Polônia, em sua maioria, praticam o sacramento da confissão. Boa parte dos entrevistados, 46,5%, o fazem algumas todos os meses do ano.

Mais da metade deles, segundo a pesquisa 51,7%, revelou que se confessa algumas vezes por ano, e apenas 1,7% que se dedica a confissão apenas uma vez a confissão durante os 12 meses.

A pesquisa não se limitou a saber apenas quantas vezes as pessoas se confessam durante o ano. Para 85,9%, ocorre uma mudança espiritual após a confissão; para 53,8%, o resultado se vê no fortalecimento dos laços familiares; e 53,6% disseram que o ato ajuda no perdão.

O papel do sacerdote foi questionado e, para a maioria, 55,7%, ele aparece como testemunha da misericórdia, ou de diretor espiritual que compreende nossa vida, segundo 47,4% das pessoas. Para 34,7%, é visto como um médico espiritual. Outros 9% o consideram um juiz que dá a penitência.

O Papa Bento XVI urgiu aos fiéis do mundo a redescobrir o Sacramento da Confissão.

O Pontífice afirmou que o confessor, "com uma dócil adesão ao Magistério da Igreja se faz ministro da consoladora misericórdia de Deus, ressalta a realidade do pecado e manifesta ao mesmo tempo a ilimitada potência renovadora do amor divino , amor que restitui a vida".
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domingo, 24 de maio de 2009

ASCENSÃO DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

Neste domingo celebra-se a Ascensão, ou seja, a "subida" de Jesus aos céus quarenta dias após a sua Ressurreição.

Antes de subir aos Céus, Jesus prometeu a vinda do Espírito Santo aos discípulos e os mandou seguirem pelo mundo para pregar o Evangelho.

Por isso, no domingo seguinte ao da Ascensão comemora-se a Festa de Pentecostes ou do Espírito Santo, isto é, a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos e sobre toda a Igreja.

Neste ano a comemoração de Pentecostes será no dia 31 de maio. A data é móvel e varia de acordo com o dia em que se comemora a Páscoa. Portanto, primeiro Jesus ressuscitou, depois subiu aos céus e depois nos enviou o Espírito Santo.

É importante não confundir ASCENSÃO com ASSUNÇÃO. A ascensão refere-se a Jesus que ascendeu (subiu) aos céus por seu próprio poder.

A assunção refere-se a Nossa Senhora que foi assunta (levada) aos céus pelos anjos, pelo poder de Deus e não pelo seu próprio poder.

Abaixo segue o texto sobre a Ascensão de Jesus, escrito pelo evangelista São Mateus (Mt 28, 16-20).

Os onze discípulos foram para a Galiléia, ao monte que Jesus lhes tinha indicado. Logo que o viram prostraram-se; alguns, porém, duvidaram.

Então Jesus se aproximou e lhes disse: "Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois, fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo quanto vos mandei. Eis que eu estou convosco, todos os dias, até o fim do mundo."

Aproveite essa data e eleve suas preces a Nosso Senhor que prometeu que permanecerá sempre conosco, todos dos dias, até o fim do mundo.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

SANTA RITA DE CÁSSIA

Itália, 1457. Durante 18 anos suportou as asperezas e infidelidades de um marido de caráter brutal, a quem converteu com sua paciência e espírito sobrenatural. Tendo ele sido assassinado, pediu a Deus a morte dos filhos, que queriam vingar a do pai. Após a morte do marido e dos filhos, entrou para o convento das agostinianas, onde recebeu na fronte um dos espinhos da coroa do Salvador. Operou tantos milagres, que passou a ser conhecida como a "advogada das causas perdidas" e "santa dos impossíveis".

SANTA RITA DE CÁSSIA a SANTA dos desesperados

Ó poderosa Santa Rita, chamada a Santa dos impossíveis, advogada dos casos desesperados, auxiliar da hora extrema, refúgio e salvação na dor para os que se acham nos abismos do pecado e do desespero: com toda a confiança no vosso celeste patrocínio a vós recorro, no difícil e imprevisto caso que dolorosamente me aflige o coração.

Dizei-me, Santa Rita: não me quereis auxiliar e consolar? Afastareis o vosso olhar piedoso do meu pobre coração angustiado?

Vós bem sabeis, vós bem conheceis o que é martírio do coração. Pelos sofrimentos atrozes que padecestes, pelas lágrimas amaríssimas que santamente chorastes, vinde em meu auxílio.

Falai, rogai, intercedei por mim, que não ouso fazê-lo, ao Coração de Deus, Pai de misericórdia e fonte de toda a consolação, e obtende-me dEle a graça que desejo ... (mencione-se aqui a graça desejada).

Apresentada por vós, que sois tão cara ao Senhor, a minha prece será certamente aceita e atendida; valer-me-ei desse favor para melhorar a minha vida e os meus hábitos, e para exaltar na terra e no céu as misericórdias divinas. Assim seja.

Rezar três vezes o Pai-nosso, a Ave-Maria e o Glória.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

संता Terezinha

"Ontem à noite, durante a hora do silêncio, pensava em minha morte próxima; e cochilei um instante.

Nesse estado de meio sono, encontrava-me num campo que parecia um cemitério: as aubépines estavam em flor, os pássaros cantavam, via grande número de pessoas em festa.

Era como um dia de triunfo! E me perguntava: 'Mas o que é isto? Para quem é esta festa? No entanto, não se trata de um enterro...

` Apesar de tudo, pressentia que se tratava mesmo de mim. Este sonho me parece bem misterioso e não posso deixar de pensar que, cedo ou tarde, conheceremos seu significado" (17).


sexta-feira, 15 de maio de 2009

Vidéos

Batismo


Na última Páscoa por volta de 150.000 adultos americanos ingressaram na Igreja Católica recebendo o batismo.

O ex-presidente da Câmara de Representantes Newt Gingrich o fez poucas semanas antes, informou a agência Zenit.

A Conferência Episcopal dos Estados Unidos comentou em comunicado de imprensa que “os números mostram o crescimento e a vitalidade da Igreja católica em regiões onde tradicionalmente representava só uma pequena minoria”.

Por exemplo, a arquidiocese de Atlanta tinha 513 catecúmenos aguardando o batismo e 2.195 candidatos batizados que vão ingressar na Igreja Católica em 2009, sem contar os batismos de crianças.

Uma californiana, Heidi Sierras, foi escolhida para representar a América do Norte na Vigília Pascual no Vaticano, onde foi batizada por S।S. Bento XVI.
Estes novos católicos em geral engrossam as correntes conservadoras da Igreja.

As correntes ditas ‘progressistas’ torcem o nariz diante da simples idéia da conversão, pois acham que é anti-ecumênica.

Mas, a graça do Espírito Santo que age no fundo das almas e é a única que pode mover a autênticas conversões não quer saber desses sofismas.
Família de evangélicos recebe batismo no rito tradicional católico, paróquia da Assunção, Morristown, NJ

Assim, por vezes, até famílias inteiras [foto] ingressaram e se preparam para ingressar na Santa Igreja.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

अस १२ प्रोमेस्सास दो सग्रदो Coraçãओ दे Jesus

1ª Promessa: A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”.
2ª Promessa: “Eu darei aos devotos de meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.”

3ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”.

4ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”.

5ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”.

6ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”.

7ª Promessa: “Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias”.

8ª Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”.

9ª Promessa: “As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.”

10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos ”.

11ª Promessa: "As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no meu Coração”.

12ª Promessa: “A todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.


Releia com atenção a 1ª. Promessa...

O Sagrado Coração pede apenas para você colocar a imagem dEle em sua casa, para receber essas bênçãos prometidas.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Terço das Chagas - Modo de rezar:

Abertura:
- Deus, vinde em nosso auxílio.Senhor, socorrei-nos e salvai-nos!
Glória…

Oração inicial:
- Ó Jesus, Divino Redentor, sede misericordioso para connosco e para com o mundo inteiro. Ámen.
- Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro. Ámen.
- Pai Eterno, misericórdia, pelo Sangue de Jesus Cristo, Vosso Único Filho: Tende misericórdia de nós, nós Vo-lo suplicamos. Ámen, Ámen, Ámen.

Nas contas grandes do terço (Em lugar do Pai Nosso):
- Pai Eterno, eu Vos ofereço as Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo, para curar as Chagas das nossas almas.

Nas contas pequenas do terço (Em lugar da Avé Maria):
- Meu Jesus, perdão e misericórdia pelos méritos das Vossas Santas Chagas!

No fim:
Recita-se três vezes a jaculatória:

- Pai Eterno, eu Vos ofereço as Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo, para curar as chagas das nossas almas.