segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PAI NOSSA

Foi Ele mesmo quem nos ensinou o Pai Nosso

Foi Ele mesmo quem nos ensinou o Pai Nosso

“Ensinai-nos a rezar”, pediram os Apóstolos a Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus.

E o bom Mestre respondeu: “Eis como deveis rezar: Padre nosso, que estais nos Céus, etc.”

Foi, assim, Ele mesmo quem nos ensinou o Padre Nosso. Que respeito e que amor devemos ter por essa prece!

Vamos tornar compreensível a significação das sublimes palavras do Padre Nosso, a fim de que todos penetrem em seu sentido, quando o recitem.

As pessoas piedosas aprenderão assim como se pode meditá-lo todos os dias de sua vida, pensando em cada um dos pedidos desta oração.

* * *

Pai Nosso...

É a alma que se dirige a Deus e o chama Pai. Ah! Ninguém é tão Pai como Ele, e é Ele quem deseja que nós lhe demos esse nome! Que ternura de sua parte, e que honra para nós! Filhos de rei, sede orgulhosos das glórias de vosso nascimento.

O humilde obreiro, o modesto trabalhador têm assim tantos títulos de verdadeira nobreza: são filhos do Rei do Céu.

“Pai nosso”, e não “meu Pai”, porque não somos seus filhos únicos. Nós temos por irmãos todos os homens, que devemos amar como sendo da mesma família que nós.

Que estais no Céu...

O Céu é a morada de sua glória; é lá que Ele nos espera. É de lá que Ele vela sobre nós e espalha sobre nós seus benefícios. É lá que Ele nos prepara e reserva sua herança. Os bens do pai não pertencem aos filhos?

Santificado seja o vosso nome!

Quer dizer, que Vós mesmo, meu Deus — Vós, a grandeza, a majestade, a santidade, a perfeição infinita —, sejais conhecido, amado, bendito, honrado e adorado por todos!

Que todas as almas se santifiquem, glorificando-Vos! Que todas as línguas, que todos os povos, cristãos e infiéis, vos celebrem. Que ninguém blasfeme o vosso nome três vezes santo.

Venha a nós o vosso reino!

Por vosso poder, já reinais sobre todas as criaturas. Mas reinai também nos corações, por vossa graça! Fazei-nos reinar um dia convosco no Céu.

Que venha logo esse reino completo, esse reino eterno, que será o vosso no fim dos tempos, quando Satã terá sido despojado do seu poder, e reinareis por vossa misericórdia sobre os eleitos, e por vossa justiça sobre vossos inimigos, para sempre impotentes!

E, enquanto esperamos isso, que vossa vontade seja feita assim na Terra como no Céu.

Os santos, que estão convosco no paraíso, vos são plenamente submissos, vossa vontade é a sua lei. Que os homens que estão na Terra não tenham outras regras que vossos santos mandamentos; que, não contentes de executar vossos preceitos e os da Igreja, se esforcem mesmo de praticar vossos conselhos; que aspirem à prática do desapego, da renúncia aos bens da terra, da castidade perfeita e da obediência!

Enfim, que aceitem com resignação, e mesmo com amor, todas as provas pelas quais apraz-Vos de os punir ou de os purificar.

(extraído da obra de P. Berthier M.S., , abalizado autor de espiritualidade francês, Le livre de Tous, Maison de la Bonne Presse, Paris, 1808, pp. 374-5)

SÃO MIGUEL ARCANJO

São Miguel Arcanjo

São Miguel: "Quem é como Deus?"

Em hebraico mîkâ'êl significa: "Quem (é) como Deus?"

Nas Escrituras vemos referência nominal ao Arcanjo São Miguel em quatro passagens: duas delas na profecia de Daniel (cap. 10, 13 e 21; e cap.12, 1); uma na Epístola de São Judas Tadeu* (cap. Único, vers. 9) e a última no Apocalipse (cap. 12, 7-12).

No livro de Daniel, esse Santo Arcanjo aparece como "príncipe e protetor de Israel", que se opõe ao "príncipe" ou celestial protetor dos persas. (Nas Escrituras os Anjos chamados com freqüência príncipes).

Segundo São Jerônimo e outros comentadores, o Anjo Protetor da Pérsia teria desejado que ficassem ali alguns judeus para mais dilatarem o conhecimento de Deus; porém São Miguel teria desejado e pedido a Deus que todos os judeus voltassem logo para a Palestina, a fim de que o templo do Senhor fosse reconstruído mais depressa.

Essa luta espiritual entre os dois Anjos teria durado vinte e um dias.

São Judas Tadeu, na sua Epístola (vers. 9), alude a uma disputa de São Miguel com o demônio sobre o corpo de Moisés: o glorioso Arcanjo, por disposição de Deus, queria que o sepulcro do Profeta permanecesse oculto; o demônio, porém procurava torná-lo conhecido, com o fim de dar aos judeus ocasião de caírem em idolatria, por influência dos povos pagãos circunvizinhos.

No Apocalipse, São João apresenta São Miguel capitaneando os Anjos bons, em uma grande batalha no céu contra os Anjos rebeldes, chefiados por Satanás, ali chamado dragão, o qual é precipitado nos abismos infernais junto com seus sequazes (Apoc 12, 7-12).

A Igreja não definiu nada de particular sobre São Miguel, mas tem permitido que as crenças nascidas da tradição cristã a respeito do glorioso Arcanjo sigam livre curso na piedade dos fiéis e na elaboração dos teólogos.

Há uma piedosa crença de que São Miguel era, no Antigo Testamento, o defensor do povo escolhido – Israel; e hoje da Igreja.

O que está em consonância com o que é dito no livro de Daniel: "Eis que veio em meu socorro Miguel, um dos primeiros príncipes. ... Miguel, que é o vosso príncipe" – isto é, dos judeus (Dan 10, 13 e 21). "Se levantará o grande príncipe Miguel, que é o protetor dos filhos do teu povo" – o povo de Israel (Dan 12, 1).

A crença de que São Miguel é o Anjo Protetor da Igreja é muito antiga, sendo já confirmada pelo Pastor de Hermas, célebre livro cristão do século 2º, no qual se lê: "O grande e digno Miguel é aquele que tem poder sobre este povo" (os cristãos).

Ademais, ela é partilhada pelos teólogos e pela própria Igreja, que a manifesta de muitas maneiras.

Uma segunda crença geral é a que São Miguel tem também o poder de admitir ou não as almas no Paraíso.

No Ofício* deste Santo Arcanjo, no antigo Breviário Romano*, São Miguel era chamado Guarda do Paraíso, ao qual o próprio Deus se dirige nos seguintes termos: "Eu te constituí chefe sobre todas as almas a serem admitidas".

E na Missa pelos defuntos rezava-se: "Ó Porta-estandarte São Miguel, conduzi-as à luz santa".

Ainda uma terceira crença, ou melhor, opinião, é a de que São Miguel ocupa o primeiro lugar na hierarquia Angélica.

Sobre este ponto há divergência entre os teólogos, mas tal opinião tem a seu favor vários Padres da Igreja*, gregos, e parece ser corroborada pela liturgia latina, que se referia ao glorioso Arcanjo como "Príncipe da milícia celeste, a quem honram os habitantes do Céu"; e pela liturgia grega que o chama Archistrátegos, isto é, Generalíssimo.

Na Idade Média, São Miguel era padroeiro especial das Ordens de Cavalaria*, que defendiam a Cristandade contra o perigo maometano.

(Fonte: "Os Santos Anjos Nossos celestes protetores, Autor: Plínio Maria Solimeo – Editora Artepress – http://www.livrariapetrus.com.br/)

SÃO RAFAEL ARCANJO

São Rafael Arcanjo

Em hebraico, Refâ'êl tem o sentido de: "Deus curou" ou "Medicina de Deus".

Ele próprio revelou sua elevada hierarquia depois de ajudar o jovem Tobias, que cria estar em presença de um simples homem: "Eu sou o Anjo Rafael, um dos sete (espíritos principais) que assistimos diante de Senhor" (Tob 12, 15). Autorizados especialistas em Sagradas Escrituras também consideram o Arcanjo São Rafael um Serafim.

Este insigne Arcanjo é protetor especial contra o demônio, padroeiro e guia dos viajantes, sanador dos enfermos.

Todos esses ofícios estão amplamente ilustrados no livro de Tobias: ele protege na viagem o jovem Tobias (caps. 4 a 10); restitui a vista a Tobias-pai, mediante a aplicação do fel de um peixe (cap.11, 13- 15); livra o jovem Tobias e Sara das insídias do demônio, mediante a fumaça das vísceras do mesmo peixe, e encadeia o demônio no deserto do Egito (cap. 8, 2- 3); apresenta as boas obras e as orações do velho Tobias a Deus (cap. 12, 12).

(Fonte: "Os Santos Anjos Nossos celestes protetores, Autor: Plínio Maria Solimeo – Editora Artepress – www.livrariapetrus.com.br)

NOVENA DO SANTO ANJO DA GUARDA

Segunda-feira, 3 de Agosto de 2009

Novena ao Santo Anjo da Guarda

Ó meu angélico companheiro e amigo fidelíssimo, Santo Anjo da Guarda! Eu vos agradeço todo o amor e cuidado que até hoje me dedicastes. Humildemente vos rogo pelo terno amor que me tendes, intercedei por mim ante o trono de Deus e preservai-me de todo o pecado mortal.

Protegei-me em todos os perigos da alma e do corpo. Imprimi profundamente no meu coração o santo temor de Deus, e não permitais que eu seja manchado com nódoa alguma de impureza, para que o meu coração fique sempre puro e casto.

Assisti-me em todas as atribulações desta vida, fortificai-me na hora da morte e conduzi a minha alma imaculada ante o tribunal de Deus, para que mereça gozá-Lo convosco por todos os séculos. Amém.

(Fonte: livro “Novenas para todas as necessidades”, Editora Artpress – www.livrariapetrus.com.br)

JUIZA NEGA PROIBIÇÃO DE CRICIFIXO EM REPARTIÇÕES

Segunda-feira, 31 de Agosto de 2009

Juíza nega proibição de crucifixo em repartições

No dia 21 de agosto o jornal o Estado de S. Paulo publicou que Símbolos religiosos — crucifixos, imagens e outros — poderão permanecer expostos nas repartições públicas.

A decisão é da juíza Maria Lúcia Lencastre Ursaia, da 3ª Vara Cível Federal de São Paulo, que, liminarmente, indeferiu pedido da Procuradoria da República em ação civil para a retirada dos símbolos dos prédios da União em todo o Estado.

A ação foi aberta a partir de representação, cujo autor teria se sentido ofendido com um crucifixo pendurado no plenário da Câmara Municipal de São Paulo.

O Ministério Público Federal viu desrespeito ao princípio da laicidade do Estado, da liberdade de crença, da isonomia, bem como ao princípio da impessoalidade da administração e ao princípio processual da imparcialidade.

A juíza destacou que o Estado laico não deve ser entendido como instituição anti-religiosa ou anticlerical.

O Estado laico foi a primeira organização política que garantiu a liberdade religiosa. A laicidade não pode se expressar na eliminação dos símbolos religiosos, mas na tolerância aos mesmos.”
Por Fausto Macedo