sábado, 25 de julho de 2009

Santa Maria Madalena: Contrição perfeita que levou á santidade: parte 2

Santa Maria Madalena: Contrição perfeita que levou à santidade :: parte 2

Aos pés da cruz junto com Nossa Senhora

Chegou o momento da Paixão. São Pedro negou o Mestre, e todos os Apóstolos fugiram. Somente algumas santas mulheres percorreram a Via Dolorosa junto ao divino Redentor.

Aos pés da cruz, Maria Madalena encontrou-se acompanhando Nossa Senhora e São João Evangelista. Quando o corpo de Jesus foi depositado no sepulcro novo de José de Arimatéia, Madalena estudou bem o modo como ele era feito e a pedra com que selaram sua entrada.

(continuação da parte 1. Clique aqui para ler)

Narra São João: “No primeiro dia da semana, foi Maria Madalena ao sepulcro, de manhã, sendo ainda escuro, e viu a pedra retirada do sepulcro”. Surpresa, ela pensou primeiro em avisar os discípulos.

Relatou o que vira a São Pedro, que com São João Evangelista correu para o sepulcro, e os seguiu. E acrescenta São João: “Entretanto, Maria Madalena conservava-se na parte externa do sepulcro, chorando.

Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para o sepulcro, e viu dois anjos vestidos de branco, sentados no lugar onde fora posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. Eles disseram-lhe: Mulher, por que choras?

Respondeu-lhes: Porque levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram”. Então voltou-se e viu Nosso Senhor. Mas, devido à penumbra e pela veste, julgou ser o jardineiro. Perguntou-lhe Jesus: “Mulher, por que choras? A quem procuras?”.

Ela, sempre pensando que fosse o jardineiro, respondeu-lhe: “Se tu o levaste, dize-me onde o puseste; eu irei buscá-lo”.

Nosso Senhor lhe disse então: “Maria!”. Reconhecendo o Redentor, ela só pôde exclamar: “Raboni!”, que em hebraico quer dizer Mestre (Jo 20, 1-18).

Maria Madalena nas Gálias, segundo a tradição

Mais tarde, depois do martírio de Santo Estevão, de acordo com os Atos dos Apóstolos desencadeou-se uma perseguição tão violenta dos judeus contra os cristãos em Jerusalém, que todos os fiéis, com exceção dos Apóstolos, se retiraram da cidade para a Judéia e a Samaria.

O que leva a supor que também Maria Madalena e seus irmãos saíssem da Cidade Santa dirigindo-se para a Galiléia. Quando a perseguição cessou, voltaram eles para Jerusalém, onde permaneceram até o ano de 45, mas houve uma segunda grande perseguição.

São Pedro partiu então para Roma, e a Virgem Santíssima foi conduzida por São João Evangelista a Éfeso. Os Padres gregos afirmam que para lá foi também Santa Maria Madalena, tendo morrido e sido enterrada naquela cidade.

Mas outra tradição, não menos vigorosa, afirma que ela e seus irmãos, mais alguns outros cristãos, foram presos pelos judeus em Jerusalém e colocados no mar num barco sem remo, sem leme, e sem as mínimas condições para navegar, a fim de perecerem num naufrágio.

Alguns afirmam que São Maximino, um dos 72 discípulos do Senhor, e Sidônio (o cego de nascença de que fala o Evangelho, e que foi curado por Nosso Senhor) e mesmo José de Arimatéia sofreram a mesma sorte.

Entretanto, o barco dirigiu-se milagrosamente para a Sicília, e de lá para a França, chegando finalmente a Marselha, que era então um dos principais portos das Gálias.

São Maximino foi bispo de Aix, e São Lázaro encarregou-se da igreja de Marselha.

Santa Marta reuniu em Tarascão uma comunidade de virgens, e Maria Madalena, depois de ter trabalhado eficazmente na conversão dos marselheses, retirou-se para viver na solidão, refugiando-se numa gruta que se encontra na igreja de São Vítor, em Marselha.

Mas, como não julgasse tal lugar suficientemente recolhido, afastou-se para uma montanha entre Aix, Marselha e Toulon, “La Sainte Baume” (a Santa Montanha ou Santa Gruta), como dizem os habitantes do lugar.

Lá permaneceu cerca de trinta anos, levando vida contemplativa e penitencial.

Enfim, estando para morrer, os anjos levaram-na para junto de São Maximino, de quem recebeu os últimos sacramentos, entregando sua alma a Deus.

Seu corpo foi então, segundo a tradição, levado para um povoado vizinho –– a Villa Lata, depois São Maximino –– onde esse bispo havia construído uma capela.

No século VIII, por temor dos sarracenos, suas relíquias foram trasladadas para um lugar seguro, tendo ficado esquecidas até que Carlos II, rei da Sicília e Conde da Provença, as encontrou em 1272.

Entretanto, a urna de Santa Maria Madalena desapareceu no século XVI, durante as guerras de religião entre católicos e protestantes.

(Extraído de Catolicismo, por Plinio Maria Solimeo)

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O QUE É INDULGENCIA?

O que é uma Indulgência?

1 - Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos.

2 - A indulgência é parcial ou plenária, conforme liberta em parte ou no todo, da pena temporal devida pelos pecados.

3 - Ninguém pode lucrar indulgências a favor de outras pessoas vivas.

4 - Qualquer fiel pode lucrar indulgências parciais ou plenárias para si mesmo ou aplicá-las aos defuntos, como sufrágio.

5 - O fiel que, ao menos com o coração contrito, faz uma obra enriquecida de indulgência parcial, com o auxílio da Igreja alcança o perdão da pena temporal, em valor correspondente ao que ele próprio já ganha com sua ação.

6 - O fiel cristão que usa objetos de piedade (crucifixo ou cruz, rosário, escapulário, medalha) devidamente abençoados por qualquer sacerdote ou diácono, ganha indulgência parcial. Se os mesmos objetos forem bentos pelo Sumo Pontífice ou por qualquer bispo, o fiel, ao usá-los com piedade, pode alcançar até a indulgência plenária na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, se acrescentar alguma fórmula legítima de profissão de fé.

7 - Para que alguém seja capaz de lucrar indulgências, deve ser batizado, não estar excomungado e encontrar-se em estado de graça, pelo menos no fim das obras prescritas. O fiel deve também ter intenção, ao menos geral, de ganhar a indulgência, e cumprir as ações prescritas, no tempo determinado e no modo devido, segundo o teor da concessão.

8 - A indulgência plenária só se pode ganhar uma vez ao dia. Contudo, o fiel em artigo de morte pode ganhá-la, mesmo que já a tenha conseguido nesse dia. A indulgência parcial pode ganhar-se mais vezes ao dia, se expressamente não se determinar o contrário.

9 - A obra prescrita para alcançar a indulgência plenária anexa a uma igreja ou oratório é a visita aos mesmos. Neles se recitam a oração dominical e o símbolo dos apóstolos (Pai Nosso e Credo), a não ser caso especial em que se marque outra coisa.

10 - Para lucrar a indulgência plenária, além da repulsa de todo o afeto a qualquer pecado até venial, requerem-se a execução da obra enriquecida da indulgência e o cumprimento das três condições seguintes: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice.

Com uma só confissão podem ganhar-se várias indulgências, mas com uma só comunhão e uma só oração alcança-se uma só indulgência plenária.

As três condições podem cumprir-se em vários dias, antes ou depois da execução da obra prescrita. Convém, contudo, que tal comunhão e tal oração se pratiquem no próprio dia da obra prescrita.

Se falta a devida disposição, ou se a obra prescrita e as três condições não se cumprem, a indulgência será só parcial, salvo o que se prescreve nos nn. 27 e 28 em favor dos ‘impedidos’.

A condição de se rezar nas intenções do Sumo Pontífice se cumpre ao se recitar nessas intenções um Pai Nosso e uma Ave Maria, mas podem os fiéis acrescentar outras orações, conforme sua piedade e devoção.

11 - Concede-se indulgência parcial ao fiel que, no cumprimento de seus deveres e na tolerância das aflições da vida, ergue o espírito a Deus com humildade e confiança, acrescentando alguma piedosa invocação, mesmo só em pensamento.

(“Manual das Indulgências”, editado pela Penitenciária Apostólica em 29 de junho de 1968 - Edições Paulinas, São Paulo, 1990)



sábado, 4 de julho de 2009

AS 12 PROMESSAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS. ELE EMPRE CUMPRE O QUE PROMETE. EXPERIMENTE!

Nosso Senhor apareceu numerosas vezes a Santa Margarida Maria Alacoque (de 1673 até 1675).

Nessas aparições, Ele fez 12 promessas.

Leia-as com atenção.

Você perceberá os grandes benefícios espirituais que essa devoção lhe trará.

1ª Promessa: A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”.

2ª Promessa: “Eu darei aos devotos de meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.”

3ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”.

4ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”.

5ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”.

6ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”.

7ª Promessa: “Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias”.

8ª Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”.

9ª Promessa: “As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.”

10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos ”.

11ª Promessa: "As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no meu Coração”.

12ª Promessa: “A todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

Releia com atenção a 1ª. Promessa...

O Sagrado Coração pede apenas para você colocar a imagem dEle em sua casa, para receber essas bênçãos prometidas.